Da placenta para o olho
Pesquisadores brasileiros desenvolveram uma técnica para o transplante da membrana amniótica para a reparação da superfície ocular.
O tecido, obtido da placenta, possui propriedades cicatrizantes e anti-inflamatórias, além de ser considerado imunologicamente inerte.
Depois de coletado, o material pode ser conservado congelado em meio de cultura por meses, o que facilita a sua aplicação terapêutica.
A membrana amniótica se mostrou eficaz no tratamento da superfície ocular no caso de queimaduras, na síndrome de Stevens Johnson (forma grave de eritema bolhoso), no pterígio (espessamento vascularizado da conjuntiva) e na reparação dos afinamentos da córnea.
O trabalho é um dos resultados do projeto Reconstrução da superfície ocular, coordenada pelo professor Rubens Belfort Mattos Júnior, do Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
"A superfície ocular é muito importante em inúmeros aspectos. Procuramos abordar nesse projeto os aspectos básicos, clínicos e cirúrgicos dos problemas que afetam esse tecido", disse Belfort.
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