Saúde um Direito de Todos

A saúde "é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante a políticas saciais e econômica que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário à ações e serviços para sua promoção, proteção e recumperação." conforme esta garantido e definido no Cap. II Dos Direitos Sociais, Art. 6º e Cap. II Da Seguridade Social, Seção II Da Saúde, Art. 196 da Constituição da República Federativa do Brasil.

domingo, 20 de junho de 2010

EPILEPSIA: Cura e tratamento

Quando se fala em epilepsia, é impossível falar em dados ou probabilidades sem associá-los ao tipo de crise em questão. Algumas crises desaparecem com o tempo e a medicação pode ser suspensa; outros pacientes precisam de tratamento a vida inteira para controlar as crises, e outros não respondem bem aos medicamentos. Da mesma forma, a eficácia do tratamento medicamentoso depende de pessoa para pessoa e do tipo de crises que ela tem. Em geral, cerca de 50% terão seus ataques totalmente controlados, 30% terão seus ataques reduzidos em freqüência e intensidade a ponto de poderem levar vidas normais, e os outros 20% ou serão resistentes à medicação, ou precisarão de uma dose tão alta de remédio que será melhor aceitar um controle parcial. Mas as pesquisas nessa área são constantes e novas drogas têm chegado ao mercado. Atualmente, as substâncias mais usadas para tratar a epilepsia são: carbamazepina, clobazam, clonazepam, etosuximida, fenitoína, fenobarbital, primidona e valproato de sódio (ácido valpróico). Medicamentos mais novos incluem a lamotrigina, a oxcarbazepina, o topiramato e a vigabatrina. Às vezes, é necessário experimentar mais de um medicamento para obter o efeito desejado, ou mesmo combinar mais de uma medicação. A maneira como os anticonvulsivantes alteram o limiar convulsivo ou previnem a ocorrência de descargas elétricas anormais não é totalmente conhecida. Pesquisas mostram que algumas drogas podem evitar que os impulsos nervosos anormais se espalhem, enquanto outras aumentam o fluxo de íons de cloro, que estabilizam as células nervosas. Uma dieta rica em lipídios e calorias, a dieta cetogênica, tem sido utilizada em especial nas crianças, mas deve ser muito bem acompanhada pelo médico e estritamente seguida. O metabolismo criado pela preparação cuidadosa dessa dieta pode aumentar o limiar convulsivo em alguns indivíduos. A cirurgia torna-se uma solução quando a medicação falha e quando apenas uma parte do cérebro é afetada, de forma que ela possa ser removida com a segurança de não causar prejuízo à personalidade ou a outras funções. Paralelamente ao tratamento médico, uma vida saudável tem efeitos benéficos sobre a epilepsia. Isso inclui dieta balanceada, exercícios, descanso, redução de stress e de depressão e a não utilização de álcool e drogas ilegais.

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