09 de setembro de 2011.
Um estudo publicado no Journal of Critical Care avaliou a mortalidade em longo prazo após a estadia em uma unidade de terapia intensiva (UTI) e testou as hipóteses de que:
(1) a qualidade de vida melhora com o tempo
(2) as previsões de resultado feitas pelos cuidadores durante a internação na UTI são confiáveis.
De 409 pacientes que sobreviveram seis meses depois de uma internação em UTI, 334 foram incluídos e 146 deles morreram. Idade, diagnóstico, e a gravidade da doença foram fatores significativos para mortalidade (P <0,0001 para todos). De todos os sobreviventes, 59% descreveram sua qualidade geral de vida como boa e 35% como razoável. Dependência física foi significativamente relacionada com o tempo de internação (P <0,01), enquanto que a qualidade de vida foi relacionada com a idade de admissão (P <0,05). As previsões dos cuidadores sobre a sobrevivência e qualidade de vida pareceram ser confiáveis, com as previsões dos médicos mais confiáveis que as dos enfermeiros (P <0,05). Chegou-se à conclusão que a mortalidade é alta após nove anos de internação na UTI. A qualidade de vida pode deteriorar-se em alguns indivíduos, no entanto, a qualidade geral de vida para a maioria dos sobreviventes continua a ser aceitável e pode até melhorar.
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