Saúde um Direito de Todos

A saúde "é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante a políticas saciais e econômica que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário à ações e serviços para sua promoção, proteção e recumperação." conforme esta garantido e definido no Cap. II Dos Direitos Sociais, Art. 6º e Cap. II Da Seguridade Social, Seção II Da Saúde, Art. 196 da Constituição da República Federativa do Brasil.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Avanços recentes no tratamento das cefaléias

Nos últimos anos, foram feitos avanços importantes no tratamento das cefaléias idiopáticas. Novos estudos foram publicados abordando as terapias medicamentosas ou não, indicadas no tratamento agudo ou profilático. Além disso, novas entidades foram descritas pela Sociedade Internacional de Cefaléia (SIC), para as quais recomendações podem ser dadas. Stefan Evers e colaboradores publicaram recentemente uma revisão sobre os avanços no tratamento das cefaléias.
Os triptanos e os antiinflamatórios não-esteróides continuam sendo as drogas de escolha para o tratamento das crises de enxaqueca. Estudos recentes mostraram que o tratamento precoce é eficaz e que o uso dos triptanos pode ser benéfico. Novas drogas, com novos mecanismos de ação, estão sendo desenvolvidas, como o antagonista do peptídeo relacionado ao gene da calcitonina. Para a profilaxia da enxaqueca, o topiramato tem sido uma droga eficaz. A toxina botulínica não mostrou-se eficaz no tratamento da enxaqueca e da cefaléia tensional. Para a enxaqueca e a cefaléia em cluster, procedimentos cirúrgicos como a oclusão do forame oval patente e a neuroestimulação do hipotálamo, respectivamente, estão em avaliação. Um grupo de cefaléias miscelânea (grupo 4 da SIC) também foi descrito, para o qual o uso da indometacina pode ser recomendado, de acordo com estudos controlados por placebo.
Avanços recentes no tratamento das cefaléias compreendem evidências crescentes da administração apropriada de medicamentos e para a terapia diferencial, em preferência ao desenvolvimento de novas drogas ou procedimentos. Procedimentos cirúrgicos e outros não-medicamentosos estão em discussão e podem representar uma ferramenta adicional nos próximos anos.

Fonte: Current Opinion in Anaesthesiology 2005;18(5):563-568

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