O grau de albuminúria prevê resultados cardiovasculares e renais, mas não se sabe se as mudanças na albuminúria também preveem resultados semelhantes. Um estudo realizado na State University of New York analisou 23.480 pacientes com doença vascular ou com alto risco de diabetes. Foi quantificad a associação entre mudança na albuminúria para o dobro ou mais desde o início até dois anos, e a incidência de desfechos cardiovasculares e renais e a mortalidade por qualquer causa em 32 meses. O aumento da albuminúria para o dobro ou mais foi observado em 28% dos participantes, e foi associado com uma mortalidade quase 50% maior (RR 1,48 IC 95% 1,32 a 1,66), e uma diminuição da albuminúria pela metade ou menos, observada em 21%, foi associada com uma mortalidade 15% menor (RR 0,85 IC 95% 0,74 a 0,98), comparados com aqueles com mudanças menores na albuminúria. O aumento da albuminúria também foi significativamente associado com a morte cardiovascular, com os desfechos cardiovasculares compostos (morte cardiovascular, infarto do miocárdio, AVC e hospitalização por insuficiência cardíaca), e os resultados renais, incluindo diálise ou duplicação da creatinina sérica (RR 1,40, IC 95% 1,11 a 1,78). Chegou-se à conclusão que em pacientes com doença vascular, alterações da albuminúria preveem a mortalidade e os resultados cardiovasculares e renais, independentemente da albuminúria basal. Isto sugere que o monitoramento da albuminúria é uma estratégia útil para ajudar a prever o risco cardiovascular.
Fonte: Journal of the American Society of Nephrology, Volume 22, Number 7, Pages 1353-1364
Fonte: Journal of the American Society of Nephrology, Volume 22, Number 7, Pages 1353-1364
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