Um estudo realizado pelo National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases determinou se o aumento da frequência da hemodiálise resulta em mudanças benéficas na massa ventricular esquerda, na percepção de saúde física e em outros resultados entre os pacientes em hemodiálise de manutenção. 125 pacientes renais crônicos foram randomizados para hemodiálise seis vezes por semana (hemodiálise frequente) e 120 pacientes para hemodiálise três vezes por semana (hemodiálise convencional). Os pacientes do grupo hemodiálise frequente se submeteram a uma média de 5,2 sessões por semana. Hemodiálise frequente foi associada a vantagens significativas em relação à massa ventricular esquerda e percepção de saúde. Os pacientes randomizados para hemodiálise frequente foram mais propensos a sofrerem intervenções relacionadas com o acesso vascular do que os pacientes designados para hemodiálise convencional (RR 1,71 IC 95% 1,08 a 2,73). Hemodiálise frequente foi associada com melhor controle da hipertensão e hiperfosfatemia. Não houve efeito significativo da hemodiálise frequente no desempenho cognitivo, depressão, concentração sérica de albumina ou utilização de agentes estimuladores da eritropoiese. Concluiu-se que a hemodiálise frequente, em comparação com a hemodiálise convencional, foi associada com resultados favoráveis no que diz respeito aos resultados da combinação de morte ou aumento da massa ventricular esquerda e morte ou mudança de pontuação da saúde física, mas necessitou de intervenções mais frequentes relacionadas ao acesso vascular.
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