Saúde um Direito de Todos

A saúde "é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante a políticas saciais e econômica que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário à ações e serviços para sua promoção, proteção e recumperação." conforme esta garantido e definido no Cap. II Dos Direitos Sociais, Art. 6º e Cap. II Da Seguridade Social, Seção II Da Saúde, Art. 196 da Constituição da República Federativa do Brasil.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Seu Filho


Higiene e Beleza:

Dicas sobre o banho de 01 a 03 anos:
Basta um banho por dia. Mais do que isso, é puro exagero e pode deixar a pele da criança suscetível a ressecamento e irritações, a menos é claro que a criança se suje durante as brincadeiras. Verifique a temperatura da água antes com o dorso da mão para evitar queimaduras. Sem contar que o aquecimento excessivo resseca a pele. Não aplique diretamente o sabonete, que pode ser líquido ou em barra. Passe-o em suas mãos e deslize-as sobre o corpo. Isso evita o uso abusivo do produto e, assim, reduz o risco de uma irritação. O banho não deve durar muito tempo, só o suficiente para higienizar o corpo e o cabelo da criança. Lembre-se de seguir as recomendações sobre como escolher o sabonete e o xampu adequados. 

Higiene bucal:
Um dos cuidados básicos para a manutenção da saúde de seu filho é a criação do hábito de higiene bucal. Isso significa a limpeza dos dentes, gengiva e cavidade bucal. E o grande vilão é a placa bacteriana uma película incolor que se adere na superfície dos dentes. Quando você come alimentos açucarados, as bactérias produzem ácidos que sobre as superfícies dos dentes e gengivas provocam cáries e problemas gengivais. 

Um método efetivo para remover a placa é:
1.Coloque a cabeça da escova inclinada lateralmente sobre a gengiva e faça movimentos vibratórios circulares, várias vezes, à cada 2 dentes.
2.Deslize as cerdas de cima para baixo sobre os dentes.
3.Repita 1 e 2 em todos os dentes no lado da bochecha e da língua.
4.Na região interna dos dentes da frente coloque a escova verticalmente e faça movimentos para cima e para baixo.
5.Faça movimentos de vai e vem sobre a superfície mastigatória dos dentes.
6.Limpe a língua.

Quando iniciar a higienização?
   Após o nascimento da criança você já pode da inicio a higiene bucal. Procure remover restos de leite ou alimentos que ficam acumulados sobre a língua, próximo às bochechas e no canto da boca, com uma gase ou dedeira atoalhada (levemente), para não remover as imunoglobulinas presentes na boca que protegem a criança. Esse procedimento deve ser realizado pelo menos uma vez ao dia, após o banho; de preferência antes de colocar o bebê para dormir. A estimulação da cavidade oral vai facilitar que seu filho se familiarize com o futuro hábito de escovação.

 Após a erupção dos dentes: escova + dentifrício + fio dental
    Tão logo apareça o primeiro dente, você deve realizar a higienização após as refeições e antes da criança se deitar; procure utilizar uma escova com cabeça pequena, cerdas macias e troque-a quando as cerdas começarem a virar para os lados. O emprego do dentifrício nessa fase (0 a 3 anos) deve ser feito com muita moderação apenas uma vez/dia. Cuide para que seu filho não o engula, já que o flúor, componente presente nos dentifrícios, é benéfico na prevenção de cárie, porém quando ingerido em excesso pode provocar o surgimento de manchas nos dentes permanentes que estão em formação.  
2 à 8 dentes: atividade de pasta= tamanho do grão de alpiste.
10 à 16 e 20 dentes: atividade de pasta= tamanho do grão de ervilha.
    A escovação deve ser complementada com o uso do fio dental para limpeza entre os dentes. Inicie quando a criança já estiver com os 8 primeiros dentes e faça 1 vez/dia.   
Lembre-se uma boa saúde bucal depende de uma boa higienização diária, restrição do consumo de açúcares e visitas regulares ao odontopediatra.

Previna acidentes nesta fase:
É cada vez maior o números de crianças que morrem através de acidentes. Segundo dados da  Organização Mundial da Saúde, em parceria com a Unicef, o numero chega a 2 mil mortes por ano. O dado mais alarmante, no entanto, é que essas lesões poderiam ter sido evitadas. A maioria dos acidentes com crianças acontece dentro de casa e as causas mais comuns são queimaduras, quedas, afogamentos e intoxicações. 

Veja a lista dos acidentes mais comuns:
Em bebês de até 1 ano, as lesões acontecem por: queda (do berço, do trocador, do carrinho), asfixia (cobertores ou por aspirar alguma peça pequena de brinquedo) e queimadura (água do banho ou quando a mãe está tomando café quente com a criança no colo, por exemplo, e derruba a bebida). Com crianças de 2 a 4 anos, o acidente mais comum é a queda. Elas engatinham ou andam e, por isso, escadas passam a ser um grande risco. Outra lesão que poderia ser evitada são os tombos do carrinho de supermercado. Os pais deixam a criança sentada no carrinho, se viram para pegar alguma coisa que tenha faltado e, pronto, já foi tempo suficiente para o pequeno ficar em pé e cair. Normalmente, é uma queda bem feia porque é alta e o chão do supermercado é bem duro. 

Dicas de Saúde: Coqueluche

O que é?
É uma doença infecciosa altamente contagiosa que atinge o trato respiratório causando intensa bronquite. Tem como agentes etiológicos bactérias chamadas Bordetella pertussis e Bordetella parapertussis.

Que se sente? 
A coqueluche se manifesta classicamente em três estágios.

Estágio catarral 
As queixas iniciais são de sintomas semelhantes aos do resfriado comum: febre moderada, coriza, espirros e tosse irritativa. 

Estágio paroxístico
Cerca de duas semanas após a tosse se torna paroxística, com espasmos (paroxismos) de tosse. A tosse caracteriza-se por acessos repetidos, vinte a trinta tossidas sem inalação seguidas de um ruído inspiratório característico (guincho). A face se torna pletórica a cada acesso de tosse ou repentinamente fica azulada (cianótica). A criança pode perder momentaneamente a consciência ao final de uma crise de tosse. Durante essa fase, existe uma intensa produção de muco e as crises de tosse podem induzir ao vômito. Estes acessos geralmente são acompanhados de sudorese e vômitos. Estágio de convalescença. Os sintomas começam a regredir progressivamente. A duração total da doença pode alcançar seis a dez semanas. 

Como se adquire?
A infecção é disseminada pelo ar por meio de gotículas respiratórias (fomites) de uma pessoa infectada. O homem é o único hospedeiro da Bordetella pertussis ou da Bordetella parapertussis.

Incubação
O período de incubação é de seis a vinte e um dias.

Complicações
As complicações mais frequentes incluem: convulsões, pneumonias, encefalopatias e morte. A taxa de mortalidade é mais elevada até o segundo mês de vida diminuindo gradativamente até um ano de idade.

Diagnóstico
Na maioria dos casos o diagnóstico é baseado em evidências clínicas. O hemograma com leucocitose, linfocitose e sedimentação normal ou baixa aliado ao quadro clínico é de valia. O Rx com espessamento brônquico não é suficiente para confirmação diagnóstica. Os exames culturais são tecnicamente difíceis. Os testes de amplificação do DNA são válidos, mas nem sempre estão disponíveis, PCR (reação em cadeia de polimerase).

Prevenção
A imunização de rotina contra a coqueluche impede ou atenua de forma considerável o surgimento da doença, sendo considerada ótima a aplicação de cinco doses de vacina entre os quarto ou sexto anos de idade. O uso sistemático de vacina acelular (DTaP) ao invés da vacina total (DTP) proporciona a mesma cobertura imunológica com diminuição da incidência de reações adversas. O uso de Paracetamol antes da vacinação e seis a oito horas após reduz o número de reações febris sem diminuir a eficácia da imunização. O emprego da quimioprofilaxia deve ser orientado por profissional de saúde. 

Alimentação

Nesta fase é importante a introdução de novos alimentos, pois a criança esta deixando o aleitamento materno e precisa conhecer novos alimentos principalmente frutas verduras, entre outros. Ai vai algumas dicas de uma boa alimentação:

Qual a melhor fase ou idade para passar da papinha para alimentos não pastosos?
Não existe idade certa. O ideal é quando começam a nascerem os dentes. Claro que é necessário ter bom senso, fazer uma transição bem lenta. É importante pensar que o seu filho está acostumado com o leite materno, que é líquido e de fácil digestão. Quando passa para a papinha, tem muitas novidades. Mudam a temperatura e a consistência, e isso pode causar algum desconforto.

Como você costuma preparar as papinhas?
As primeiras papinhas devem ter algum legume, que pode ser cenoura, beterraba, abobrinha, abóbora, um pouco de gordura, como manteiga ou azeite extravirgem (desde que você não aqueça o azeite), e também alguma carne, como frango caipira, carne de boi e órgãos como coração, rim e fígado. Elas são muito nutritivas, apesar de não fazerem parte da nossa cultura alimentar. O peixe, vale lembrar, os pediatras recomendam só depois de 1 ano. Antes disso, a papinha também não deve conter grãos, como arroz e feijão.

Como saber qual é a temperatura ideal dos alimentos?
O ideal é a papinha morna, mas recomendo oferecê-la em qualquer temperatura, inclusive gelada, porque é bom a criança se acostumar com o quente e com o frio. É importante ter contato com essas diferenças.

E se o bebê não aceita a papinha de jeito nenhum?
A primeira coisa é evitar forçar. Assim a criança não associa a hora de comer a algo ruim. Às vezes, ela pode estar sem apetite. Uma criança bem nutrida não vai ficar doente se pular uma refeição. Também pode ser que a criança não tenha gostado da comida, aí você pode mudar alguma coisa. Nessas horas, vale colocar uma pitada de erva aromática ou misturar algum tipo de fruta, como a maçã. Os bebês costumam aceitar bem as frutas porque são docinhas.

Você costuma falar da importância de testar um alimento de cada vez por quatro dias. Como funciona essa regra?
Quando você começa a dar alimentos, não sabe se a criança é alérgica ou se tem algum tipo de intolerância a determinado ingrediente. Toda vez que você for dar a papinha, ofereça o mesmo ingrediente por quatro dias e observe se o pequeno não ficou empipocado ou se não teve diarreia. Se tudo ficar bem, aí comece a inserir novos sabores.

Como fazer a criança gostar de legumes, verduras e frutas?
Ela tem que ser acostumada com esses paladares desde nova. O que eu vejo acontecer é a mãe demorar para oferecer salada e verduras para seus filhos, mas logo cedo dá chocolate, bolacha. Depois de sentir o gosto do biscoito, é bem mais difícil fazer a criança gostar do amargo do espinafre, por exemplo. é importante segurar ao máximo essas gostosuras.



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